Relato de atividade em sala de aula

HISTÓRIAS QUE O POVO CONTA...

O Lobisomem e o Coronel
30/11/2008
Língua Portuguesa
Educação de Jovens e Adultos
23
MARIA DOMINGAS DE SOUZA



Os objetivos do uso do curta "O Lobisomem e o Coronel" foram:
- Demonstrar a riqueza do folclore brasileiro;
- Trabalhar o folclore local;
- Desenvolver narrativas fantásticas;
- Elaborar
repentes;
- Narrar histórias de assombração;
- Comparar o curta "O Lobisomem e o Coronel" com o romance (de José Cândido de Carvalho) "O Coronel e o Lobisomem".

Quando conheci o curta "O Lobisomen e o Coronel" imediatamente pensei em exibi-lo aos meus alunos da EJA, pois eles sempre contam muitas histórias em sala de aula, por possuírem uma vasta experiência de vida e ter muitas histórias para contar. Antes de exibir o vídeo, meus alunos leram fragmentos do romance "O coronel e o lobisomem", a partir daí, os alunos conheceram um pouco dessa obra e do autor dela; situaram também a que estilo pertencia as características do romance, etc.Daí já brotou neles o interesse pelas histórias de lobisomem - que muitos juram existir. Após todos os estudos sobre essa obra - que foi iniciada na semana anterior (dia 24/10/08) - então na semana seguinte - já próximo ao "halloween) - na segunda-feira exibi o curta. Os alunos gostaram muito e perceberam que o ceguinho do vídeo rimava tudo que dizia, então passamos a trabalhar o repente e pesquisar em qual região do país ele é mais cultivado. Depois dessa pesquisa, foi a vez deles escreverem versos em forma de repente sobre as histórias de assombração mais conhecidas aqui da região e também a compor narrativas fantásticas sobre elas. Fizeram também algumas encenações sobre as lendas daqui da cidade como: o minhocão e o próprio lobisomem. Foi um trabalho do qual todos gostaram muito.

Os resultados dessa experiêcia foram maravilhosos, pois os alunos puderam aprender um pouco mais da cultura e do folclore do nosso país, conhecer também sobre alguns autores romancistas, sobre o repente e, gostaram tanto de fazer o repente que alguns já queriam ser até repentistas. Houve o caso de uma aluna que é uma contadora de histórias nata, pois contava histórias de assombração com uma riqueza de detalhes e fazendo "caras e bocas" e uma voz de arrepiar que uma criança que estava com a mãe na sala começou a chorar de medo. Na hora da encenação foi outro momento ímpar, convidamos algumas pessoas para assistirem a apresentação e todos riram bastante e puderam também de uma forma prazeirosa, aprender mais um pouquinho e viver momentos de pura descontração.